Publicada em 19/01/2023 às 14h20
Ji-Paraná – Na coluna de ontem (18) publicamos que Ji-Paraná dobrou o número de deputados para a próxima legislatura: tem dois hoje e, a partir de fevereiro, quatro. Alguém argumentou, que hoje, também temos o Aziz Rahal (Patriota), que ocupa o lugar de Eyder Brasil (PL-PVH), que pediu afastamento para tratamento de saúde. Nas eleições de 2022, Laerte Gomes (PSD/Ji-Paraná) se reelegeu com a maior votação de todos os tempos à Assembleia Legislativa (Ale), com 25.603 votos. Jhony Paixão, do PSDB não se reelegeu, mas além de Laerte, Jipa elegeu Affonso Cândido (PL), Cláudia de Jesus (PT) e Nim Barroso (PSD). A partir do próximo mês Ji-Paraná terá quatro deputados no parlamento estadual. Hoje tem três, porque Aziz assumiu devido a licença de Eyder. Em 2018 Ji-Paraná elegeu dois deputados estaduais: Laerte e Jhony. Aziz, na condição de suplente assumiu um mandato temporário e, pelo que se consta, é o primeiro deputado estadual “da gema”, ou seja, nascido em Ji-Paraná. Acredito que tenha ficado bem explicado...
Censo – Após a realização do Censo 2022 (ainda não foram apresentados os resultados oficiais) muitos prefeitos iniciaram uma “chiadeira” contestando o número de habitantes na maioria dos municípios. E boa parte deles apresentou população bem inferior ao que se esperava, ou se comentava, inclusive Porto Velho, que todos aguardavam número superior a 600 mil e foi inferior aos 539 mil do Censo de 2020. A situação é a mesma em várias cidades do interior e isso, irá implica nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Mas os prefeitos têm muito a ver com a falta de um trabalho de maior profundidade do IBGE, inclusive de uma ação conjunta de ampla divulgação.
Censo II – A realização do Censo 2022 teve inúmeros problemas, que foram agravados com a pandemia. Além do temor de as pessoas receberem os recenseadores, ainda, ocorreram situações de violência, com marginais se passando por eles e assustando a população. Também tivemos as eleições gerais, que mobilizaram o País. Os prefeitos, vereadores e demais políticos, cientes disso, deveriam dar cobertura para que os recenseadores pudessem realizar um trabalho seguro, tanto para eles como para a população, pois tivemos muitos casos de agressões a funcionários do IBGE, que perderam celulares outros pertences devido a ações de marginais. Hoje os prefeitos estão lamentando a redução dos valores nos repasses do FPM com sérios prejuízos para a população. Agora não adianta chorar o leite derramado...
MDB – O partido precisa ser recomposto em Rondônia. Após a convenção para as eleições gerais de 2018 houve um quebra-quebra na sede em Porto Velho, provocado por militantes de Confúcio Moura, que renunciou o governo para uma candidatura ao Senado, que já tinha senador Valdir Raupp, na época presidente regional do partido como candidato à reeleição. Mesmo com duas vagas disponíveis não seria conveniente dois líderes do mesmo partido concorrer. O MDB perdeu forças em Rondônia. Hoje, além de Confúcio senador, o partido tem somente dois deputados estaduais, Jean Oliveira, presidente de o diretório de Porto Velho e Williames Pimentel, que assumiu recentemente como deputado estadual. O MDB é forte na Câmara Federal, pois reelegeu Lúcio Mosquini e elegeu Thiago Flores. Para a próxima legislatura, com início no próximo dia 1º, o MDB manterá as duas vagas na Ale-RO, com Jean, que foi reeleito e o Dr. Luiz do Hospital, de Jaru, eleito em outubro último.
MDB II – A partir de fevereiro o MDB ficará sem Pimentel, político experiente, que já passou pelas secretarias de Saúde (Estado e município de Porto Velho), com uma ampla folha de bons serviços prestados. Pimentel, apesar de polêmico, explosivo é um profissional eficiente. Como não se tem notícia de Jean Oliveira ter interesse em concorrer a prefeito de Porto Velho, em 2024, certamente o nome de Pimentel é o que apresenta maior representatividade partidária para disputar a sucessão municipal. O MDB junta “os cacos” em Rondônia, após as divergências em 2018 entre políticos de maior expressão do partido, Raupp e Confúcio. Eles devem unir forças para eleger Pimentel prefeito de Porto Velho em 2024, e garantir apoio no maior colégio eleitoral do Estado, para as eleições de 2026. Não é por acaso, que Raupp está retornando ao cenário político, mesmo de forma silenciosa, pois já pensando no futuro. Quem viver verá...
Respigo
A partir de fevereiro próximo somente onze dos 24 deputados estaduais permanecerão para um novo mandato. Treze (sic) parlamentares não conseguiram a reeleição, porque optarem por disputar outros cargos, ou não se candidataram, como Alex Silva (PRB) que encerrou sua vida político-partidária +++ A posse dos deputados para a nova legislatura será na quarta-feira (1º) a partir das 14h, na Talismã Eventos de Porto Velho. Na mesma solenidade será realizada a eleição para escolha de nova Mesa Diretora para o primeiro biênio +++ Pelo que se comenta o novo presidente será o deputado-reeleito, Marcelo Cruz (Patriota-PVH). Mas a prudência recomenda aguardar o processo eleitoral +++ Os preparativos para o desfile da Banda Vai Quem Quer (BVQQ), que será no dia 18 de fevereiro em Porto Velho são intensos. O maior bloco de foliões nas ruas do Norte do Brasil, a BVQQ, volta às ruas da capital, após paralisação de dois anos devido a pandemia.