Publicada em 20/07/2023 às 14h22
Ji-Paraná – Com o afastamento pela Justiça do prefeito de Ji-Paraná, Isaú Fonseca (UB), o vice, Joaquim Teixeira (PL) está respondendo interinamente pela prefeitura. Esta semana instalou um gabinete no Hospital Municipal Claudionor do Couto Roriz para ouvir os reclamos do povo. “Esta não é uma sala só do prefeito, mas de todas as pessoas que são atendidas pelo Hospital Municipal e na rede básica de saúde. É um espaço para ouvir o povo sobre as suas demandas e priorizar o atendimento, seja para consulta ou cirurgia”, disse o prefeito. A iniciativa é bem-vinda e uma maneira de proporcionar um melhor servir ao povo, que é o patrão de todos e nem sempre recebe um atendimento digno. Começou bem o prefeito Joaquim Teixeira.
Aviação – As empresas aéreas Azul e Gol, que atendem Rondônia, não confirmam, mas não há mais disponibilidade de passagens para voos em Vilhena, Cacoal, Ji-Paraná e Porto Velho a partir do próximo mês de setembro. O assunto já foi abordado na coluna, pois a Azul não oferece mais passagens de voos das cidades citadas. Se antes eram três por semana, no futuro serão somente dois. A deputada federal Sílvia Cristina (PL-RO) já questionou a Agência de Aviação Civil (ANAC), alertando sobre a situação. Rondônia tem as passagens aéreas mais caras do Brasil e os aviões sempre estão com os voos lotados.
Voos – "A passagem é cara, os voos estão sempre cheios, ou seja, tem demanda, mas mesmo assim se toma uma decisão prejudicial dessas de reduzir o número de voos semanais? Não creio ser justo e nem razoável e queremos debater o tema, para a construção de uma saída para evitar esse impasse", disse a deputada Sílvia Cristina. A parlamentar solicitou audiência na ANAC para discutir o impasse. A situação é realmente difícil, porque há demanda de passageiros para atender a oferta de voos. Os demais parlamentares federais, os três senadores, Assembleia Legislativa (mesmo com o recesso parlamentar) e Governo do Estado devem entrar no circuito na busca de solução para o problema, que é grave. Rondônia é um Estado em franca evolução e precisa, mais do que nunca de conexão aérea. A Azul, principalmente, já sofreu de janeiro a junho deste ano, 5.119 processos em Rondônia. A ANAC deve questionar a empresas, assim como nossos políticos e autoridades constituídas.
Polícia – A informação na coluna de quarta-feira (19), da troca de comando na Polícia Militar (PM) de Rondônia foi confirmada com a posse do paranaense de Cascavel, coronel Wellington Braguin Silvério. O ex-comandante, James Alves Padilha, apesar da boa vontade não conseguiu reduzir a violência e a criminalidade em Rondônia, que vem num crescente assustando e preocupando a população. O policiamento ostensivo-preventivo, que é de responsabilidade da PM não vinha atendendo as necessidades de a população, além de outros problemas de ordem interna acabaram levando ao afastamento de Padilha. A expectativa é que Braguin, ciente dos problemas busque solução e realmente promova uma investida forte na busca de mais segurança para a população de Rondônia, que anda assustada com a atual situação.
Política – No Brasil teremos eleições municipais (prefeitos e vereadores) em outubro do próximo ano. Já no mesmo mês de 2026, ocorrerão eleições gerais (presidente da República, governadores, duas das três vagas ao Senado nos Estados e Distrito Federal e deputados (federal e estadual). Deixando de lado as eleições municipais é possível prever que teremos uma árdua disputa para as duas vagas ao Senado em 2026, hoje ocupadas por Confúcio Moura (MDB) e Marcos Rogério (PL). O governador Marcos Rocha é nome certo do União Brasil, partido que ele preside no Estado para uma das vagas. Até lá o ex-senador Acir Gurgacz, presidente regional do PDT certamente estará elegível e entrará na disputa. Confúcio buscará a reeleição e terá que demonstrar, que continua forte no Estado. Marcos Rogério não terá missão fácil na luta por um novo mandato. As eleições de 2026 estão distantes, mas já provocam mobilizações entre os principais políticos do Estado. Quem viver verá...
Respigo
Estamos caminhando para o final do mês de julho e a BR 364, principal rodovia federal de Rondônia continua matando devido a acidentes contínuos no trecho Porto Velho a Vilhena, com aproximadamente 700 quilômetros. Boa parte do trecho está esburacada devido as ações das chuvas do inverno amazônico, quando chove praticamente todos os dias durante seis meses +++ Até novembro estamos no verão, quando as chuvas são escassas e a expectativa era de recuperação total do trecho, inclusive duplicação, porque movimenta cerca de 2,5 mil veículos pesados (carretas, bitrens, treminhões) por dia, mas pouco ou nada foi feito. Somente tapa-buracos e um trabalho de restauração na entrada de Itapuã do Oeste, que estava sem pavimento +++ Até quando a 364 será o “karma” da economia de Rondônia, além de enlutar muitas famílias? É o fim da rosca...