Publicada em 11/08/2023 às 09h15
PONTE E PORTO SÃO, FINALMENTE, BOAS NOTÍCIAS PARA GUAJARÁ, UMA CIDADE REFÉM DAS LEIS AMBIENTALISTAS
Até que enfim, boas notícias para Guajará Mirim, uma cidade em que a população não indígena pode usar, apenas, pouco mais de 9 por cento do todo o seu território de 24.856 quilômetros quadrados. Ou seja, cerca de 2 mil e 200 quilômetros quadrados podem ser ocupados, porque todo o restante, para castigo da imensa maioria do povo de Guajará, é área de proteção ambiental ou só pode ser utilizada pelos cerca de 5.200 índios que ali vivem. A entrega de um porto de pequeno porte, mas decente, construído com qualidade pela empresa rondoniense Madecon, foi o primeiro passo concreto para que Guajará comece ao menos a respirar melhor. Há agora possibilidade real que as cerca de 500 toneladas semanais de produtos como máquinas agrícolas, óleo diesel, produtos para a construção civil e todos os tipos de alimentos, entre muitos outros, ali transportados, possam até duplicar, a médio prazo. Mas, de todas as notícias importantes dos últimos anos, a melhor delas foi apresentado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, nesta semana, ao visitar a cidade acompanhado por inúmeras autoridades: o início das obras, já em meados do ano que vem (pode ser inclusive já primeiro semestre), da ponte binacional Brasil/Bolívia. Uma obra deste porte, com investimentos na ordem de 400 milhões de reais, pode significar um salto na economia de Guajará, durante os cerca de três anos em que a construção se dará. Também abrirá portas para que as exportações brasileiras cresçam para nossa vizinha Bolívia e para cargas que vão para portos do Pacífico, incrementando a economia de toda a região. Condenada a viver sob o domínio de leis ambientalistas, que tomaram a cidade para apenas uma pequena parcela do seu povo, a imensa maioria dos moradores de Guajará já pode começar a sonhar com dias melhores, depois de todo o atraso e sofrimento que vive há décadas.
GOVERNO E FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS COMEMORAM OBRA DA PONTE COMO UM GRANDE AVANÇO PARA TODA A REGIÃO
Aliás, sobre a importância da ponte internacional, alguns depoimentos deixam claro o que ela pode representar para a economia de Guajará, de Rondônia e de toda a região norte. O governador Marcos Rocha, por exemplo, lembrou que “a construção da ponte, unindo Brasil e Bolívia, sobre o rio Mamoré, entre as duas cidades de Guajará-Mirim e Guayaramerín, irá fortalecer a exportação dos nossos produtos para outros mercados consumidores, ao estabelecer uma rota com saída pelo Oceano Pacífico”. O empresário Marcelo Thomé, presidente da Federação das Indústrias, a Fiero, destacou que ““é um significativo avanço no modal rodoviário, para levarmos nossa produção até o mercado asiático por esta rota e, trazer produtos que impactam na nossa produção, em especial, na agropecuária”. Ele foi mais longe: “esse incremento reafirma o potencial de Porto Velho como importante eixo logístico da produção do arco-norte brasileiro” e que “investimentos em infraestrutura, conectando o Brasil aos países vizinhos, abrem uma série de possibilidades positivas para o fortalecimento de `Porto Velho como hub logístico, além de abrir novas oportunidades de negócios para Nova Mamoré e Guajará-Mirim, que hoje sofrem um uma relativa depressão econômica”.
QUE SE CONVOQUE SÃO TOMÉ PARA AVALIAR A ANUNCIADA DUPLICAÇÃO DE 500 QUILÔMETROS DA BR 364!
São Tomé! Sem querer demonstrar exagerado pessimismo, muita gente acha que é muito cedo para se comemorar a anunciada duplicação da BR 364. Primeiro, como o santo, ver para crer. O entusiasmo com que a obra foi anunciada contraste com as muitas dúvidas que ficaram no ar. O ministro Renan Filho anunciou a licitação e assinou documento, garantindo que a duplicação será realidade, num trecho de 500 quilômetros, desde Pimenta Bueno até a ponte em Candeias do Jamari, onde começa a pista dupla da rodovia no trecho dentro da área urbana de Porto Velho. De concreto mesmo, há sim o que se comemorar, em relação à nossa principal rodovia, mas com os pouco mais de dois quilômetros no trecho de acesso à Itapuã do Oeste, que está andando rapidamente e, depois de ser feito e refeito várias vezes, sempre como um exemplo clássico de obra mal feita, agora sim será concluída com qualidade e resolvendo de vez o problema. Nos outros 498 quilômetros, embora, é claro, não se deva viver sob o pessimismo, não é possível crer piamente que a duplicação será realidade, antes de pelo menos mais uma década. O entusiasmo da visita de dois ministros num só dia, dando ideia clara da importância que o governo federal dá ao nosso Estado; a entrega de obras e o prestígio merecido que ganhamos é uma coisa; acreditar que uma obra gigantesca como a duplicação da 364 pode se tornar realidade tão cedo, aí já é demais! Por enquanto, que se convoque o santo descrente: São Tomé só vai acreditar quando ver...
DENÚNCIAS NÃO PARAM: RECEBENDO MUITO DINHEIRO DO EXTERIOR, ONGS ESTRANGEIRAS MANDAM NA AMAZÔNIA
Cada vez mais vozes se unem para denunciar a vergonhosa interferência das ONGs internacionais na Amazônia, milhares delas se mantendo com dinheiro grosso vindo dos países cujos interesses representam e defendem, dentro do território brasileiro. Uma das personalidades mais poderosas e com maior conhecimento da nossa floresta e de tudo que nela representa, o ex-comunista e ex-ministro dos governos Lula e Dilma, o também ex-presidente da Câmara Federal, Aldo Rebelo, não tem poupado denúncias sobre esta interferência nos assuntos brasileiros. Ex-ministro da Defesa, da Ciência e Tecnologia, do Esporte e de Assuntos Institucionais e um dos maiores especialistas em Amazônia, Rebelo faz relatos de arrepiar, sobre o poder dessas organizações na região. Na CPI das ONGs (mais uma, que certamente também não vai dar em nada!) outro importante depoimento confirma o poderio delas no nosso país. O jornalista mexicano Lorenzo Carrasco, especialista no tema, acusou países desenvolvidos de interferência na soberania brasileira por meio de investimento em ONGs. Basicamente, ele afirma que “quem põe dinheiro, manda e os estrangeiros põe muito dinheiro nas ONGS, que são organizações estrangeiras decidindo as coisas no Brasil”. Eles mandam, nós obedecemos!
HILDON COMEMORA NOVA PESQUISA QUE APONTA: TRÊS ENTRE QUATRO PORTO VELHENSES APROVAM SEU GOVERNO
Assim como o governador Marcos Rocha, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, também tem números extremamente positivos a comemorar, nos quesitos aprovação e popularidade. O mesmo Instituto Veritá que coloca Rocha como o segundo govenador com melhores índices de aprovação no país, põe Hildon como o quarto Prefeito mais popular, com seu índice positivo chegando a 75 por cento. No ranking geral das capitais, Hildon é o quarto melhor avaliado do país, segundo o instituto, que tem sua sede em Minas Gerais e escritórios em várias das maiores cidades brasileiras. Algumas coisas básicas unem a filosofia de trabalho dos dois rondonienses. Equilíbrio fiscal; controle rígido dos gastos públicos, combate contínuo à corrução e investimentos pesados em obras, são características comuns a ambos. Rocha fez parceria com os municípios e tem levado vários programas de melhorias, em termos de obras, para praticamente todas as cidades rondonienses. Hildon, que sonha em se tornar o melhor Prefeito da história de Porto Velho (e até agora, com pouco mais de um mandato e meio, tem conseguido), atua em praticamente todos os bairros e ainda fez mais de 500 quilômetros de asfalto na sua cidade. Também está, entre outras grandes obras, construindo a nova Rodoviária, esperada há mais de 40 anos. Embora seus antecessores tenham, cada um, os seus méritos, desde Chiquilito, Porto Velho não tinha um Prefeito tão popular.
TJ DECRETA PENA MÁXIMA PARA JUIZ DE BURITIS QUE COMETEU VÁRIOS DELITOS: ELE FOI APOSENTADO COMPULSORIAMENTE
De vez em quando, é preciso cortar na própria carne, para extirpar algum pedaço que precise ser cortado, para que o corpo todo não pereça. Vale para todos os setores da sociedade, mas no Judiciário é algo um pouco mais complexo. Mesmo comprovadamente tendo praticado algum crime, o Magistrado que perde suas funções não sai algemado ou vai para a cela de um Presídio. Sua principal punição é ser aposentado compulsoriamente, recebendo proventos proporcionais ao tempo de serviço. Embora seja sempre, é claro, uma decisão dolorida, a Magistratura pune sim quem extrapola seus poderes, para usá-los em benefício próprio. O preâmbulo é necessário para se tratar da situação do agora ex-juiz Hedy Carlos Soares, da Comarca de Buritis, que praticou uma série de ilegalidades contra um casal que trabalhava em sua fazenda. É uma longa história, recheada de cenas de horror contra as vítimas. Comprovadas as denúncias, Hedy Soares, que chegou a ficar preso preventivamente durante vários meses, foi aposentado compulsoriamente, em ato assinado pelo presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, o desembargador Marcos Alaor Grangeia. Usurpar de suas funções, e usá-las contra pessoas ou contra a coletividade, são crimes graves. No futuro, certamente, se assistirá a outras punições, também em instâncias maiores do Judiciário. Ainda bem que, seja agora ou seja no futuro, a democracia brasileira sempre tende a prevalecer.
DEFESA DO CONSUMIDOR DA ASSEMBLEIA CHAMA EMPRESAS AÉREAS PARA EXPLICAREM SITUAÇÃO DOS VOOS NO ESTADO
A novela do cancelamento de diminuição de voos nacionais para e de Porto Velho ainda vai longe. Em Brasília, membros da bancada federal percorrem a Esplanada dos Ministérios e a ANAC, tentando alguma resposta positiva. Autoridades e parlamentares se envolvem no assunto. A Assembleia Legislativa, por exemplo, vai entrar de sola no tema. As empresas aéreas que operam no Estado foram chamadas para prestar esclarecimentos sobre a situação, durante uma na reunião extraordinária da Comissão de Defesa do Consumidor, presidida pelo deputado Delegado Lucas. Fazem parte dela ainda, os parlamentares Alex Redano, ex-presidente da Casa; Laerte Gomes, outro ex-presidente da ALE; Delegado Camargo e Cássio Góis. Jean Mendonça e Nim Barroso são suplentes. Os deputados querem explicações, enquanto as aéreas dizem que Rondônia é recordista se ações contra elas, mas não assumem a culpa em milhares de casos em que prestam péssimos serviços aos seus usuários. Há milhares de ações correndo na Justiça, principalmente contra a Azul e, em segundo plano, contra a Gol. Ambas foram processadas, juntas, mais de 15 mil vezes (em Rondônia) entre 1° de janeiro do ano passado e 15 de junho deste ano. Ouve-se nos bastidores, que o tema vai fervilhar na audiência da próxima quarta-feira, dia 16.
CÂMARA FEDERAL DIVIDIDA SOBRE O GOVERNO LULA, QUE AINDA LUTA COM TODAS AS ARMAS QUE PODE PARA TER MAIORIA
Não se sabe se algum membro da nossa bancada federal foi ouvido pela pesquisa. Nenhum deles se pronunciou sobre o assunto. Dos 513 parlamentares, apenas 185 foram entrevistados numa pesquisa feita na Câmara Federal sobre o governo Lula. Feita pelo instituto Genial/Quaest, ela aponta que 35 por cento dos entrevistados é visto como positivo por 35 por cento dos que aceitaram participar da pesquisa. Outros 30 por cento consideram a gestão do petista como regular e 33 por cento a cham que ela é negativa para o país. O total de entrevistados representa apenas 36 por cento do total dos membros do Parlamento. As entrevistas foram feitas durante longos 53 dias. A pesquisa considera alta a margem de erro: quase 5 por cento. Dos que responderam à pesquisa, 40 por cento se dizem governistas; 28 se chamam de independentes e 27 por cento são de oposição. E a maioria (40 por cento) considera que o governo Lula está melhor do que o de Bolsonaro. Todos os que acham a administração de Lula no comando do país como positiva, são representantes do Nordeste. Seus maiores críticos são das regiões Sul e Sudeste. O Planalto tem dado duro, com farta distribuição de recursos e cargos, para cooptar cada vez mais adesões na Câmara, onde ainda está longe de ter maioria. Mas as negociações políticas têm fado resultados. Os apoiadores do governo crescem em numero todos os dias.
PERGUNTINHA
Qual sua opinião sobre a Resolução do Conselho Nacional de Saúde, de 20 de julho passado, que defende a legalização do aborto e da maconha no Brasil, como orientações estratégicas para o Plano Nacional de Saúde de 2024 a 2007?