Publicada em 20/10/2023 às 14h10
Prefeitos – As eleições de outubro do próximo ano estão a menos de um ano e as lideranças políticas do Estado já estão se mobilizando na escolha dos nomes, que estarão concorrendo a prefeitos e a vereadores. Vários dos 52 prefeitos estarão na disputa em busca de um segundo mandato, mas alguns estão impedidos, porque já foram reeleitos em 2020, como o de Porto Velho, Hildon Chaves (Sem Partido), mas a maioria tentará a reeleição. O que provoca vários questionamentos é, ao menos por enquanto, o posicionamento dos 24 deputados estaduais. Poucos se manifestaram sobre a possibilidade de concorrer a prefeito no próximo, mas alguns já estão se preparando para o futuro embate. No interior o nome mais citado é do deputado estadual Laerte Gomes (PSD), que já foi prefeito de Alvorada do Oeste.
Prefeitos II – Não há dúvidas que a disputa pela Prefeitura de Porto Velho é a que envolve o maior número de candidatos, não diria nem pré, porque seria prematuro afirmar, que fulano ou ciclano é pré-candidato. A concorrência maior é na capital, onde os nomes do presidente da Ale-RO, Marcelo Cruz (Patriota) lidera a lista de deputados estaduais em busca do cargo de prefeito. Além de Marcelo o deputado Alan Queiroz (Podemos) também está sendo cotado, apesar de o candidato do seu partido, a princípio, ser o ex-deputado (federal e estadual) e ex-vereador, hoje no comando do Detran-RO, Léo Moraes, que preside o Podemos no Estado.
Prefeitos III – A concorrência maior de deputados a prefeito de Porto Velho é na esfera federal, onde Fernando Máximo (UB), Cristiane Lopes (UB) e coronel Chrisóstomo Moura (PL) estão entre os nomes em condições de disputar à sucessão municipal na capital. Cristiane, inclusive, foi candidata em 2020, chegou ao segundo turno, mesmo realizando uma campanha simples, sem apoio de o comando do partido, na época o PP. Perdeu para Hildon Chaves, que estava filiado ao PSDB e concorreu à reeleição como franco favorito, vencendo por pouco mais de 9% dos votos válidos. Cristiane é nome expressivo, assim como o do deputado federal e ex-secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo. Correndo por fora, mas também nome identificado com a capital, tem outro federal, Chrisóstomo Moura. A disputa pela prefeitura da capital promete.
Prefeitos IV – A ex-deputada federal, que também foi vereadora em Porto Velho e candidata derrotada ao Senado em 2020, Mariana Carvalho (Republicanos) está na lista de candidatos à sucessão na capital. Mariana tem a simpatia do prefeito Hildon Chaves, que é um ótimo cabo eleitoral, pois tem um trabalho considerado eficiente pela maioria da população. Está no projeto de Hildon inaugurar, antes do final do seu mandato, em dezembro do próximo ano, entregar as obras do Terminal Rodoviário, há muito reivindicada em Porto Velho, que tinha uma rodoviária inadequada e totalmente fora da realidade de uma capital. Como prováveis candidatos, ainda, temos a ex-senadora Fátima Cleide, pelo PT, Williames Pimentel pelo MDB, advogado e professor universitário Vinícius Miguel (PSB), como nomes de ponta. Quem viver verá...
Seca – A estiagem histórica na região Norte limitando a navegação, comprometendo o abastecimento de água e mantimentos para a população ribeirinha do longo do rio Madeira, levou o prefeito de Porto Velho a decretar na quinta-feira (19) Estado de Emergência, a princípio, até o dia 30 de novembro com possibilidades de ser prorrogado. A situação dos ribeirinhos ao longo dos 1.5 mil quilômetros do Madeira, que antes era água, hoje está comprometida devido a bancos de areia e pedras enormes permitindo a navegação somente de dia e com lotação limitada. O povo ribeirinho, que é grande, está tendo problema devido à falta de água potável, de mantimentos e assistência médica. Há trechos que a navegação está totalmente comprometida e a possibilidade de isolamento da população é grande, por isso o decreto de emergência. A região continua dependendo de chuvas e a sensação térmica, hoje, estava em torno de 40 graus.
Respigo
Realmente o invencível (?) Palmeiras aos poucos vem perdendo forças e se distanciando dos três primeiros colocados no Brasileirão 2023. Na noite de ontem (19) levou mais uma peia em casa, em pleno Allianz Parque perdendo para o Atlético Mineiro por 2x0. Há tempos estamos alertamos sobre a limitação do time do Palmeiras, que joga para não perder e não para ganhar. Tem um treinador teimoso, vaidoso, que reclama de tudo e de todos, mas se esquece de olhar no espelho. O Palmeiras quando precisa atacar, vencer, principalmente jogando em casa e quando leva um gol logo no começo do jogo, como na quinta-feira, não consegue se articular para pressionar e virar o placar, mesmo com times bem mais fracos que o mineiro. Já passou de a hora de buscar um treinador identificado com a tradição do Palmeiras.