Publicada em 15/08/2024 às 15h20
Imagens feitas nas primeiras horas desta quarta-feira, 14, do alto de um prédio no bairro Jardim Eldorado, mostra a área urbana e o entorno de Vilhena mergulhados em uma espessa nuvem de fumaça. Desde ontem, o ar da cidade está praticamente “irrespirável” devido à poluição.
Em conversa com a comandante do Corpo de Bombeiros em Vilhena, tenente Viviane Oliveira, o site foi informado pela militar que o clima “hostil” que irrita e prejudica a população, principalmente pessoas com doenças crônicas e problemas respiratórios, é causado por incêndios.
Viviane citou queimadas combatidas pelos Bombeiros na serra de Colorado, na margem boliviana do rio Guaporé, com a fumaça já chegando ao Parque Estadual de Corumbiara, e em Cabixi, na divisa de Rondônia com Mato Grosso.
A estiagem atual é uma das mais severas registradas em Vilhena, que está com a umidade chegando a 12%, considerada baixa, e no momento em alerta laranja. O nível mais perigoso para baixa umidade é o vermelho, já constatado em algumas regiões do Brasil.
O que poderia amenizar um pouco a situação seria a chegada de chuvas, mas a previsão para isso é o início de outubro. Até lá, os vilhenenses devem evitar qualquer ação que pode deflagrar incêndios, já que nem sempre os Bombeiros estão disponíveis, pois a corporação é mobilizada diariamente para combater focos na cidade e na zona rural.
“As medidas para amenizar isso são: a hidratação, consumir alimentos leves e saudáveis, evitar exposição ao sol, principalmente nos horários em que as temperaturas estão mais elevadas, evitar a pratica de atividade esportiva muito prolongada e em horários extremos de sol, e utilizar protetor solar sempre; também é importante procurar umidificar o ambiente através de vaporizadores ou até mesmo com toalhas molhadas ou recipientes com água”, orienta a Bombeira.
“É comum principalmente em crianças ressecar as narinas e até sangrar e rachar os lábios, e nesses casos, o mais indicado é utilizar pomadas de assaduras para os lábios e aplicar nas narinas”, finaliza Viviane.