Por Vinicius Canova
Publicada em 31/10/2019 às 11h26
Os vídeos são do site Mapping Rondônia
Porto Velho, RO – Sobre a Energisa há questão unânime formada pela sociedade rondoniense de acordo com o reforço apresentado por parlamentares eleitos democraticamente: a concessionária vilipendia rotineiramente os direitos do consumidor regional, ponto! Esta é uma conclusão pacificada. Agora, declarações apresentadas pelos deputados Laerte Gomes (PSDB), Alex Redano (PRB) e Jair Montes (Avante) evocam nova indagação: estamos lidando com mesmo com uma empresa consciente de seus deveres legais?
Preste atenção no ponto de interrogação, caro (a) leitor (a), pois é importantíssimo compreender a sentença anterior como inquirição necessária inclusive à provocação das instituições competentes.
Elas, por sua vez, têm obrigação de apresentar a resposta à população sob pena de, no mínimo, se tornarem alvos do ressabiamento social até que a confiança seja exaurida completamente.
Quando Laerte Gomes, presidente da Assembleia Legislativa (ALE/RO), foi à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e disse na frente de seus diretores que a Energisa estava chantageando membros do Legislativo com a confecções de dossiês, o caso não reverberou como deveria.
Alex Redano, presidente da CPI instaurada a fim de investigar desmandos da concessionária, relatou ameaças e pressões advindas do grupo, ou pessoas relacionadas direta ou indiretamente a ele, reforçando sua segurança após revelações expostas por célula de inteligência formalizado para garimpar eventuais artimanhas intimidatórias.
E foi o próprio relator Jair Montes que deu publicidade à criação do grupo de inteligência quando contou de maneira explícita seu calvário ante a incumbência de, através da CPI, impor diligências direcionadas ao desnudamento das práticas assanhadas desencadeadas pelo empreendimento em Rondônia.
Com isso, existe a compilação de pronunciamentos que intensificam a pergunta trazida no corpo deste artigo: a Energisa é uma empresa correta, ética e de reputação ilibada?
A tríade de insurreições advinda de membros do Legislativo exorta, com urgência, e se possível para ontem, o posicionamento do Ministério Público (MP/RO), do Ministério Público Federal (MPF/RO) e da Polícia Federal (PF), no mínimo.