Por Rondoniadinamica
Publicada em 15/10/2019 às 09h30
Conquistar uma Copa do Mundo, em qualquer modalidade esportiva, é um feito significativo. No futebol masculino, por exemplo, o Brasil é o único time campeão a conquistar o troféu por cinco vezes. Mas, e nos games? Qual a situação dos times brasileiros para disputar o Mundial do ano que vem, que será realizado em agosto, em Estocolmo, na Suécia.
O The International, principal evento de Dota 2, já está mobilizando o mercado de apostas, segundo o site Dota Betting. Desde que a primeira edição ocorreu, em 2011, apenas no ano passado a OG conseguiu conquistar um bicampeonato. Para o ano que vem, a Valve, organizadora da competição, já anunciou os formatos do torneio.
Segundo comunicado da empresa, o Dota Pro Circuit terá um calendário com eventos distribuídos ao longo do ano como “passaporte” para o evento final. Pontos somados nas competições serviram de base para classificar as equipes. No ano passado, os oito primeiro colocados do ranking foram escolhidos para disputar o torneio.
As classificatórias estão divididas em majors e minors. Os Majors tem premiações em dinheiro e pontuações que, somadas, levam as equipes a disputa do Mundial. O primeiro colocado de um Major ganha 4850 pontos e a quantia em dinheiro de 300 mil dólares, algo em torno de R5 1 milhão e 200 mil. Já nos Minors, as pontuações são menores e servem de base para alcançar uma vaga em uma das edições do Major.
Neste ano, nenhuma equipe brasileira conseguiu se classificar para o The International. A OG, que levantou o título, recebeu uma premiação de 15 milhões de dólares, cerca de R$ 60 milhões. A Team Liquid, vice-campeã, levou para case 4 milhões de dólares, pouco mais de R$ 20 milhões. A final foi disputada em Xangai, na China.
No Brasil, destaque para a paiN Gaming, que no ano passado perdeu a final da seletiva na América do Sul e por pouco não disputou o The International. Na grande decisão, eles foram derrotados pela Infamous, do Peru. A paiN é um dos principais times de e-sports do Brasil. Fundada em 2010, a equipe esteve no Mundial de 2018, disputado do Canadá. Uma das estrelas do time é Adriano “4dr” Machado.
Outra grande estrela que deve ajudar uma equipe brasileira a conquistar uma vaga no The International é Heitor “Duster” Pereira. O jovem, considerado uma das feras do Dota 2, deixou a paiN Gaming em 2018 e, desde então, estava sem uma nova equipe. Em maio deste ano, no entanto, ele assinou com a Furia.
Outra boa novidade para a torcida brasileira é o retorno de Otávio “Tavo” Gabriel, que também vai reforçar a equipe da Furia neste ano. Ele ficou um ano nos Estados Unidos, jogando pela equipe Complexity. “[Jogar na Complexity] Foi uma experiência muito positiva”, garantiu Tavo. “Sempre tive a vontade de jogar em um time com ‘gringos’ e ver como era. Consegui evoluir e também contribuir para o time. Não tive uma experiência negativa, mas eles possuem uma cultura muito diferente da nossa, além da língua que não era a minha nativa”, disse o jogador ao site da Espn Brasil.
Será que algum time brasileiro vai conseguir chegar ao primeiro título mundial de E-sports em 2020?